De acordo com o portal Revista Afro, aproximadamente 10% dos negros que nascem nas Ilhas Salomão têm madeixas louras. Até então, muita gente costumava pensar que o fato se dava pela participação europeia na colonização do país ou pela grande exposição dos habitantes ao sol.
Pesquisadores norte-americanos da Universidade de Stanford descobriram que a informação genética que define a cor do cabelo dos europeus é diferente da dos moradores das Ilhas Salomão. “Nós, humanos, somos lindamente diferentes, e esta é apenas a ponta do iceberg”, declarou o geneticista Carlos Bustamante.
O mesmo cientista analisou, recentemente, amostras genéticas de mais de mil moradores daquele país, incluindo pessoas com cabelos louros e escuros. Assim, foi possível descobrir qual é o gene que caracteriza a coloração do cabelo: chama-se TYRP1, e a sua variação, presente nos louros das Ilhas Salomão, não é a mesma identificada em quem vive na Europa. Ou seja, a “culpa” realmente é da genética, mas nada tem a ver com os europeus.
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